O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi fundado em 1987 como um projecto de investigação em arqueologia industrial, com o objectivo de estudar o processo de industrialização desta região e contribuir para a preservação do seu património industrial.
O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave, além de apresentar uma síntese da evolução histórica da industrialização desta região, expõe uma fascinante colecção de máquinas têxteis históricas em funcionamento.
A 14 de Março de 1988, numa reunião da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, foi aprovada por unanimidade a constituição do primeiro núcleo do Museu da Industria Têxtil da Bacia do Ave. No entanto, só em Fevereiro de 1998 é que o museu foi instalado num armazém da antiga Fábrica Lanifícia do Outeiro LDA que se situa na freguesia de Calendário.
O Museu desenvolve diversas actividades, tais como visitas guiadas, edição regular de publicações (catálogos de exposições, um boletim informativo, a revista Arqueologia Industrial, publicada desde 1987 e actualmente a única revista científica que se publica em Portugal), exposições, conservação e restauro de equipamentos e maquinaria de interesse arqueológico-industrial, recolha e conservação de documentação histórica, seminários, conferências e cursos sobre património industrial, dispondo ainda de um serviço educativo, de um centro de documentação, biblioteca especializada, de uma loja para venda publicações, etc.
Elementos da equipa do Museu efectuam demonstrações do trabalho com estas máquinas, mostrando a evolução das técnicas de fiação, tecelagem, entre outras, ao longo dos tempos.
MORADA: Rua José Casimiro da Silva, Calendário 4760-355, Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 313986
E-MAIL: geral@museudaindustriatextil.org
SITE: www.museudaindustriatextil.org
HORÁRIO: Terça a Sexta das 10h00 às 17h30 e Sábado e Domingo das 14h30 às 17h30
INGRESSO: Entrada Livre
Museu dos Caminhos de Ferro
O Museu dos Caminho-de-Ferro de Lousado ocupa a totalidade do original complexo oficinal da Companhia dos Caminhos-de-ferro de Guimarães (1883/1927). Trata-se de um projecto alternativo à antiga Secção Museológica, aberta ao público em 1979, por iniciativa de Armando Ginestal Machado – a quem a dinâmica da museologia ferroviária muito deve – e demolida por imposição das recentes obras de modernização e electrificação das linhas do Minho e Guimarães. O projecto de arquitectura e restauro respeitou as tipologias, as funções e os materiais construtivos dos edifícios, hoje com lugar de destaque no âmbito da arqueologia industrial.
A exposição do material circulante, organizada cronologicamente, tem por objectivo mostrar comboios de diversos tipos. O material construído entre 1875 e 1965 é oriundo de oito companhias e foi adquirido em seis países a quinze construtores.
MORADA: Largo da Estação – Lousado, 4760-623 Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 153606
SITE: http://www.cp.pt/cp
HORÁRIO: Domingo a Sexta das 14h00 às 17h00
INGRESSO: Adultos – 1,35 €; Estudantes, Cartão Jovem e reformados – 0,50 €; Escolas, crianças até 12 anos e ferroviários: grátis.
Em 1995, a Mostra Nacional Bernardino Machado resulta numa consciencialização de que a existência de grande espólio justificava a criação de um museu inteiramente dedicado a esta personalidade.
É decidido também que este será instalado no Palacete Barão de Trovisqueira, edifício do século XIX que a Câmara Municipal adquiriu em 1988 e que está situado na Rua Adriano Pinto Basto, em pleno centro da cidade. Ainda em 1995 surge o Programa Museológico e com ele uma vasta actividade: organização, inventariação, catalogação do acervo depositado em arquivo; exposições temporárias; colóquios e seminários; edição de materiais didáctico-pedagógicos.
O Museu Bernardino Machado, que integra a Rede Portuguesa de Museus do Ministério da Cultura, abriu as suas portas ao público, com a exposição permanente, em 15 de Dezembro de 2001, já com um vasto leque de actividades.
A colecção de âmbito temático é constituída pelos seguintes núcleos: fundo documental (diplomas, cartas, fotografias, etc.), monografias, quadros, vestuário, mobiliário, objectos pessoais, artes decorativas, entre outros, do período entre 1835 e 1944
MORADA: Rua Adriano Pinto Basto, 79, 4760-114 Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 377733
E-MAIL: bernardinomachado@vilanovadefamalicao.org
SITE: www.bernardinomachado.org
HORÁRIO: Terça a sexta-feira das 10h00 ás 17h30 e Sábados e Domingos das 14h30 ás 17h30.
INGRESSO: Entrada livre
A história do Museu da Guerra Colonial começou a desenhar-se durante o ano lectivo de 1989/90, quando trinta alunos oriundos de várias freguesias dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Braga participaram num projecto a que chamaram "Guerra Colonial, uma história por contar".
Através da metodologia da história contada oralmente, os alunos recolheram o espólio dos combatentes das suas áreas de residência. Surgiram então vários documentos como processos de morte e de ferido, correspondência, diários de companhia, diários pessoais, diários de acção social e psicológica, relatos e processos confidenciais, objectos de arte, fotografias, objectos religiosos, fardamento e armamento, enfim um manancial de fontes que permitiu, entre outras coisas, organizar uma exposição e nela reconstruir o itinerário do combatente português na guerra colonial.
Em 1992, iniciou-se um trabalho de colaboração com a Delegação da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) de Vila Nova de Famalicão, em que foram efectuados novos estudos regionais com base nos arquivos e membros desta instituição, bem como foi ampliada a exposição com a integração de novos estudos e materiais. Como resultado desta colaboração, a exposição percorreu vários eventos culturais e várias localidades.
Finalmente, em Maio de 1998, foi celebrado um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Delegação da ADFA de Famalicão e Externato D. Henrique de Ruilhe de Braga, que serviu de acto solene e formal para a criação do Museu da Guerra Colonial.
O Museu rege-se pela recolha, preservação e divulgação de fontes e estudos, reformulação técnica da exposição permanente, constituição de um centro documental e o alargamento de novos estudos na região.
MORADA: Centro Coordenador de Transportes, Sala 1, Rua Henriques Nogueira, 4760-038 Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 322848 e 252 376323
E-MAIL: info@adfa-famalicao.rcts.pt
SITE: http://www.adfa-portugal.com/
HORÁRIO: Segunda a Sexta-Feira 09h30-12h00 e 14h00-19h00; Sábados, com marcação prévia.
INGRESSO: Entrada Livre
Museu de Cerâmica da Fundação Castro Alves
Este centro, criado em 1979, tem por finalidade a educação e cultura dos jovens do meio local. Nele funcionam a Escola de Música e Declamação, a Escola de Cerâmica e, a partir de 2000, um Centro de Formação Profissional. É uma escola livre e gratuita. Para que todos tenham as mesmas oportunidades. No Museu, podemos apreciar peças de rara beleza, criadas exclusivamente pelos alunos da escola.
MORADA: Rua Comendador Castro Alves, 4765-053 Bairro
TELEFONE: 252 931 053 (marcações)
E-MAIL: fundacao@fundacao-castro-alves.org
SITE: www.fundacao-castro-alves.org
HORÁRIO: Segunda a Sexta 10H00 - 12H00 e 14H00 – 17H00
INGRESSO: Público geral: 2€; Crianças e estudantes: 1€
Museu de Arte Sacra
Numa colina sobranceira à cidade de Vila Nova de Famalicão, lado Norte, encontra-se a Capela da Lapa que foi construída nos anos 70 do século XVI. Local privilegiado, enriquecido pelas memórias do passado, a capela foi transformada em museu dedicado à arte sacra, em 2001.
O Museu da Arte Sacra contém no seu interior valias que estiveram ligadas à religião Católica, peças devocionais, peças decorativas e funcionais, para além de um arquivo histórico do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão. Entre as peças mais valiosas encontram-se um retábulo formado por talha dourada, uma imagem de Nossa Senhora da Lapa, em madeira de meados do século XVIII, a custódia de Famalicão, do séc. XVII, em metal dourado, entre outras.
MORADA: Capela da Lapa, Largo Tinoco de Sousa, 4760-108 Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 314279
HORÁRIO: Sábados (14h00 - 17h00). Restantes dias da semana por marcação.
INGRESSO: Entrada Livre
Fundação Cupertino de Miranda
A Fundação Cupertino de Miranda, com sede em Vila Nova de Famalicão, foi instituída por iniciativa de Arthur Cupertino de Miranda (1892-1988) e sua esposa, D. Elzira Celeste Maya de Sá Cupertino de Miranda, que à mesma doaram bens pessoais. Inaugurada em 1972, é uma instituição particular de solidariedade social, reconhecida de utilidade pública e sem quaisquer fins lucrativos, que prossegue objectivos de carácter cultural e social. Foi dotada de um museu, de uma biblioteca e de um auditório, de forma a desenvolver actividades de promoção e divulgação de iniciativas culturais nas diferentes áreas de expressão.
O Museu da Fundação situa-se ao longo da torre, revestida com painéis da autoria de Charters de Almeida, desde o 2.º até ao 7.º andar, e está disposto em espiral para aproveitamento de espaços e fácil subida. Em 2003 aderiu à Rede Portuguesa de Museus.
O Museu, que tem vindo a apresentar sistematicamente a sua exposição permanente e exposições temporárias, assume hoje uma identidade própria, importante para o concelho e para o país.
MORADA: Praça D. Maria II, 4760-111 Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 301650
E-MAIL: geral@fcm.org.pt
SITE: http://www.fcm.org.pt/
INGRESSO: Entrada Livre
A Casa-Museu foi inaugurada no dia das comemorações das Jornadas Europeias do Património, a 29 de Setembro de 2002. O edifício, que anteriormente foi residência de Maria da Soledade e albergou a sua loja de antiguidades Bric-à-Brac, sofreu obras de readaptação às suas novas funções. Procurou-se, no entanto, respeitar a traça original, de forma a permitir que a exposição permanente se enquadre ao máximo no ambiente familiar da época.
Nos andares superiores, o museu expõe um conjunto jóias em ouro e em prata, faianças, quadros, mobiliário e arte sacra. No andar inferior, apresenta uma galeria para exposições temporárias.
MORADA: Avenida 25 de Abril, 104, 4760-101 Vila Nova de Famalicão
TELEFONE: 252 318091
E-MAIL: soledademalvar@vilanovadefamalicao.org
HORÁRIO: Terça a sexta-feira (10h00 - 13h00 e 14h00 - 17h30); Primeiro fim-de-semana de cada mês (14h30 - 17h30).
INGRESSO: Entrada Livre
A casa sofreu um incêndio em 1915, tendo sido reconstruída em 1922 para abrir ao público como "Museu Camiliano".
No final da década de 40 procedeu-se à restituição da casa à traça original, tendo sido inaugurada como "Casa-Museu de Camilo" pelo Prof. Marcelo Caetano, em 1958.
A Casa-Museu dá a conhecer mobiliário que pertenceu a Camilo Castelo Branco e à família nuclear; utensílios de uso pessoal; mais de 3500 volumes de bibliografia activa (constituída por edições de originais, de prefácios e de traduções) e de bibliografia passiva; 787 obras pertencentes à biblioteca particular do escritor; cartas, de e para Camilo; recortes de imprensa de teor camiliano; uma centena de exemplares periódicos em que Camilo colaborou ou foi director; e aproximadamente 1000 peças de iconografia diversa: escultura, pintura, entre outros.
Entretanto, a Casa-Museu – que integra a Rede Portuguesa de Museus do Ministério da Cultura – foi valorizada com a construção do Centro de Estudos Camilianos, mediante um projecto do arquitecto Siza Vieira. Construído em frente à Casa-Museu de Camilo, o Centro de Estudos Camilianos, que foi inaugurado a 1 de Junho de 2005. O novo equipamento contempla diversas valências, entre as quais um auditório com 138 lugares, um átrio polivalente, uma biblioteca camiliana, uma sala de exposições, depósitos para o acervo camiliano, gabinetes de trabalho e uma cafetaria com esplanada.
MORADA: Avenida de S. Miguel, 4770-631 Ceide S. Miguel – Vila Nova de Famalicão HORÁRIO: Terça a sexta-feira (10h00 - 17h30); Sábados e Domingos (10h30 - 12h30 e 14h30 - 17h30); Encerra à segunda-feira e nos feriados.
TELEFONE: 252 327186
E-MAIL: camilocastelobranco@vilanovadefamalicao.org
INGRESSO: 1,18 €
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